De acordo com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012 a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 150,7 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 45,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 911,4 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 38,5 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Enquanto isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) destaca que em 23 mil empreendimentos energéticos no Brasil, 4,87% são de energia solar.

Para Tarcísio Neves, CEO da Evolua Energia, empresa referência em energia solar no Brasil, o crescimento na produção energética pode ser visto mês a mês. Desde julho do ano passado, a energia fotovoltaica tem crescido mensalmente mais de 1 GW. Isso somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Em maio, o Brasil ultrapassou a marca de 30 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, o que representa o equivalente a 13,7% da matriz elétrica do país, consolidando cada vez mais o setor.

“A energia solar está em alta e não é à toa. São muitas as vantagens e os consumidores estão atentos a elas. Além de limpa e renovável, ela tem como grande benefício o fato de existirem muitas maneiras de se trabalhar com ela. Um exemplo é a geração compartilhada, formato no qual é permitido que diferentes casas ou imóveis usufruam dos frutos de um único sistema fotovoltaico. Dessa forma, as pessoas interessadas não precisam instalar placas solares em suas residências para economizar. Como a produção de energia solar é mais barata em relação a produzida por hidrelétricas, quando a unidade consumidora é conectada com as empresas geradoras de energia fotovoltaica, a distribuidora concede desconto na conta de luz por ter consumido uma energia mais barata”, conclui Tarcísio.

Renato Caliman
PR Specialist
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