Cris Samorini assumirá como primeira diretora financeira da CNI
Revista Fator Brasil -
Os cinco eleitos para os cargos de vice-presidente executivo, na eleição realizada na sede da CNI, em Brasília,
O empresário Ricardo Alban foi eleito no dia 03 de maio (quarta-feira) para um mandato de quatro anos à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Atual presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), ele vai assumir a Presidência da CNI no dia 31 de outubro, quando se encerra o mandato do atual presidente, Robson Braga de Andrade. A chapa de Alban foi eleita por unanimidade e é composta por cinco vice-presidentes executivos e três diretores financeiros, sendo a presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Cris Samorini, a 1ª diretora financeira.
Os cinco eleitos para os cargos de vice-presidente executivo, na eleição realizada na sede da CNI, em Brasília, representam as indústrias de cada uma das regiões do país. São eles: Josué Gomes da Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); Ricardo Cavalcante, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec); Jamal Bittar, presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra); Antonio Carlos Silva, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fiem); e Gilberto Petry, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).
Já os três diretores financeiros são: Cris Samorini (Findes - 1ª diretora financeira), Eduardo Prado de Oliveira (Fies - 2º diretor financeiro) e Francisco de Assis Benevides Gadelha (Fiepb - 3º diretor financeiro). Também representando o Espírito Santo, faz parte da chapa eleita, como vice-presidente da CNI, o presidente ermérito da Findes, Léo de Castro.
— Para mim é uma honra fazer parte desta nova gestão na diretoria executiva, que tem grande relevância nas federações. Sinto que em pouco tempo participando das agendas da Confederação, consegui ganhar a confiança junto aos industriais, e vai ser muito importante participar das agendas, estar próxima ao presidente nas análises estratégicas e decisórias, trabalhar com algo que é transformador para o Brasil, que é setor industrial. Quero estar na CNI para criar oportunidades de desenvolver o Espírito Santo e o Brasil— afirma Cris Samorini, presidente da Findes e primeira Diretora Financeira (eleita) da CNI.
Como funciona as eleições? Todos os 27 presidentes de federações estaduais da indústria têm direito a voto na eleição da CNI. A votação aconteceu ao longo desta manhã, com as presenças das lideranças industriais de todos os estados.
Após o anúncio do resultado, Ricardo Alban declarou que sua eleição representa a união de todas as federações das indústrias do país em torno de um projeto de revitalização do setor, aproveitando este momento único da conjuntura nacional e global.
— Nossa missão é representar e defender os interesses de todos os industriais brasileiros, do pequeno ao grande, do Norte ao Sul, da agroindústria à ciber indústria. Minha experiência em gestão e no apoio à inovação e energias limpas será a base para o nosso trabalho à frente da CNI— destacou Alban.
Ele acrescentou que até a sua posse, em outubro, vai intensificar ainda mais o diálogo interno e externo para começar a gestão focada em resultados concretos para a indústria brasileira. —Trabalharemos para materializar o apoio à indústria já manifestado pelas lideranças políticas nacionais e regionais. Assim, a indústria brasileira poderá ampliar sua contribuição para o Brasil alcançar novo patamar de desenvolvimento econômico e social. Não há grande país no mundo sem uma grande indústria. É isso o que todos nós queremos— concluiu.
O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, elogiou a atuação de Alban à frente da FIEB e disse ter a convicção de que ele terá um mandato pautado no fortalecimento do setor e na continuidade da retomada da indústria brasileira. —Desejo boas-vindas ao Ricardo Alban. Estamos prontos para um processo de transição produtivo —afirmou. —Tenho certeza de que ele vai liderar um trabalho focado no crescimento da indústria e na superação de desafios, construindo uma agenda cada vez mais próxima da base industrial e do poder público —completou Robson Andrade.
Presidente eleito priorizou inovação e gestão corporativa na FIEB — O empresário industrial Antonio Ricardo Alvarez Alban, de 63 anos, é presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia desde 2014 e presidente do Centro das Indústrias do Estado da Bahia (CIEB) desde 2018. Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal da Bahia e Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas da Bahia, Alban trabalhou no Citibank no início dos anos 1980 e, desde 1987, é sócio-diretor da Biscoitos Tupy, tradicional fábrica de alimentos baiana fundada por sua família.
Ao longo de sua trajetória profissional, Alban dedicou-se a promover a indústria por meio de participação ativa em entidades empresariais e de desenvolvimento regional. Ele é vice-presidente da CNI (2018/2023); vice-presidente da Associação Nacional da Indústria de Biscoitos; presidente do Sindicato da Indústria do Trigo, Milho, Mandioca, Massas Alimentícias e de Biscoitos do Estado da Bahia; membro do Conselho Nacional do SESI; membro da Associação Nordeste Forte; membro titular do Conselho Diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT); membro do Conselho de Administração da Renova, do Conselho de Administração da Cetrel e do Conselho Consultivo Agro da Unigel.
Sob a liderança de Ricardo Alban, a FIEB ganhou envergadura e eficiência, atestadas pelo aumento significativo na prestação de serviços à indústria baiana. A gestão corporativa foi um dos grandes focos de sua administração. A FIEB publica balanços auditados nos grandes jornais, e órgãos de controles nacionais como CGU e TCU analisam seus editais.
A inovação foi outro vetor que ganhou destaque na gestão de Alban à frente da FIEB, com iniciativas voltadas ao incentivo à pesquisa e desenvolvimento (P&D), e energia limpa. A FIEB contribuiu para criar na Bahia um hub para a nova indústria, baseada em inovação, P&D e energia limpa, por meio do SENAI Cimatec, Cimatec Park e ações com a adesão ao Pacto Global.
Nesse contexto, destaca-se o Cimatec Park, inaugurado em 2019 numa área de 4 milhões de m² no polo industrial de Camaçari, com investimentos de cerca de R$ 100 milhões.
Os membros da Diretoria e do Conselho Fiscal 2023-2027.: Diretoria: Presidente, Antonio Ricardo Alvarez Alban | Vice-presidentes executivos: Josué Christiano Gomes da Silva; José Ricardo Montenegro Cavalcante; Jamal Jorge Bittar; Antonio Carlos da Silva; Gilberto Porcello Petry.
Vice-presidentes: Eduardo Eugenio Gouvea Vieira; Mario Cezar de Aguiar; Carlos Valter Martins Pedro; Ricardo Essinger; Flavio Roscoe Nogueira; Silvio Cezar Pereira Rangel; Amaro Sales de Araújo; Marcelo Thomé da Silva de Almeida; José Carlos Lyra de Andrade; Sergio Marcolino Longen; José Conrado Azevedo Santos; Léo de Castro.
1ª Diretora Financeira: Cris Samorini (Findes) | 2º Diretor Financeiro: Eduardo Prado de Oliveira | 3º Diretor Financeiro: Francisco de Assis Benevides Gadelha.
1º Diretor Secretário: Sandro da Mabel Antonio Scodro.
2º Diretor Secretário: Edilson Baldez das Neves.
3º Diretor Secretário: Roberto Magno Martins Pires.
Diretores: Antonio Jose de Moraes Souza Filho; Izabel Cristina Ferreira Itikawa; José Adriano Ribeiro da Silva; Luiz Cesio de Souza Caetano Alves; Jorge Alberto Vieira Studart Gomes; Roberto Pinto Serquiz Elias; José Henrique Nunes Barreto; Paulo Afonso Ferreira; Gilberto Ribeiro; Jandir Jose Milan; Gilberto Seleme; Alessandro Jose Rios De Carvalho; Jorge Wicks Corte Real; Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan; Edson Luiz Campagnolo.
Conselho fiscal.: Titulares: Hilton Morais Lima; Fernando Cirino Gurgel; José da Silva Nogueira Filho.
Suplentes: Clerlanio Fernandes de Holanda; Francisco de Sales Alencar; Edmilson Matos Cândido.