Brasil BioFuels investe em tecnologia de hidroprocessamento no Brasil
Notícias Dino -
A adoção da tecnologia objetiva uma maior eficiência energética na produção dos combustíveis de segunda geração
A Brasil BioFuels (BBF), empresa brasileira que atua no agronegócio sustentável desde o cultivo da palma de óleo, produção de biocombustíveis e geração de energia elétrica renovável, investe em tecnologia de hidroprocessamento no Brasil, para o desenvolvimento de biocombustíveis de segunda geração, como o Diesel Verde (HVO) e o Combustível Sustentável de Aviação (SAF).
Em parceria com a Topsoe, empresa especializada em tecnologias de redução de emissões de carbono, a BBF adotará para sua biorrefinaria a tecnologia de hidroprocessamento Hydroflex™, que permirá reciclar os gases e líquidos provenientes do processo produtivo e reutilizá-los para a produção de hidrogênio – utilizado no processamento dos novos biocombustíveis.
A etapa de hidrogenação também ficará a cargo da Topsoe, através da tecnologia H2Bridge™, permitindo a integração dos processos com o aumento na eficiência energética e produtiva da biorrefinaria. O investimento total na biorrefinaria será de R$ 2,2 bilhões. Quando concluída, sua capacidade de produção dos novos biocombustíveis no Brasil será de 500 milhões de litros anualmente.
A parceria com a Topsoe marca o início da implementação tecnológica da biorrefinaria da BBF para a produção e comercialização de diesel verde (HVO) e combustível sustentável de aviação (SAF), a partir do óleo de palma. “A BBF tem atuado na descarbonização da Amazônia, concentrando suas atividades no Norte do país e, ao mesmo tempo, gerando emprego e renda. O modelo de negócio da BBF adota soluções sustentáveis para substituir os combustíveis fósseis pelos novos biocombustíveis”, diz Milton Steagall - CEO da BBF.
O início da construção da nova biorrefinaria da BBF está prevista para 2023 na Zona de Franca de Manaus. Além disso, o projeto prevê o plantio adicional de 100.000 hectares de Palma de Óleo em São João da Baliza, Roraima, até 2027.
Para a Topsoe, o mercado brasileiro oferece grande potencial dentro de combustíveis de baixo carbono. “A necessidade de criar alternativas sustentáveis ??aos combustíveis fósseis é terrível e estamos entusiasmados em começar a trabalhar com a BBF para introduzir SAF e biocombustíveis de segunda geração no mercado brasileiro”, diz Gustavo Cienfuegos, diretor executivo da Topsoe, América Latina.