Mercado global de veículos e máquinas movidas a hidrogênio
Automotive Business -
Unidade vai produzir amônia azul, que pode ser convertido para alimentar carros movidos por célula de combustível
Uma usina bilionária de olho no mercado global de veículos e máquinas movidas a hidrogênio. Esse novo empreendimento megalomaníaco só podia ser erguido em um local como o Catar. O país-sede da Copa de 2022 quer investir na produção de amônia azul para abastecer regiões que buscam metas de descarbonização e de redução de emissões de poluentes.
Isso porque a amônia é um combustível que pode ser convertido em hidrogênio. Desta forma, poderá ser uma alternativa para veículos movidos por células de combustível, que expelem apenas água.
Para fazer amônia, o hidrogênio é combinado com nitrogênio. Contudo, quando o hidrogênio é extraído do gás natural, e o subproduto do dióxido de carbono é capturado, a amônia resultante é chamada de azul, por ser “limpa”.
A capacidade da usina de hidrogênio do Catar
A previsão é que o empreendimento de US$ 1 bilhão comece a operar no primeiro trimestre de 2026. A QatarEnergy, responsável pela fábrica, afirmou, em comunicado, que a usina terá capacidade de 1,2 milhão de toneladas de amônia por ano.
Além disso, cerca de 1,5 milhão de toneladas de dióxido de carbono serão sequestradas do processo de produção de amônia por ano. A meta é capturar até 11 milhões de toneladas anualmente até 2035.
A construção da usina ficará a cargo da ThyssenKrupp AG, da Alemanha, e da Consolidated Contractors Co., da Grécia. A QatarEnergy assinou acordos com a Industries Qatar QSC e sua subsidiária, Qatar Fertilizer Co., para desenvolver a chamada “planta de amônia azul”.