Indústria tem meta de reduzir emissões líquidas dos gases que causam o efeito estufa
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GEMÜ do Brasil, que apagou suas pegadas de carbono de 2020, é uma das participantes da Achema, em Frankfurt
Enquanto a substituição de gás por carvão na Europa deve aumentar as emissões de CO2 da região em 3% em 2022, a previsão do Brasil é de diminuição. No caso do setor de energia, a estimativa é fazer recuar em 0,5% os gases nocivos até o fim do ano. Para que o Brasil continue na vanguarda ambiental do mundo, a indústria tem um importante compromisso na meta nacional de reduzir emissões líquidas dos gases que causam o efeito estufa em 37% em 2025 e 43% até 2030.
Esses e outros temas são o foco da feira internacional ACHEMA 2022, que acontece no Centro de Exposição de Frankfurt am Main, na Alemanha, de 22 a 26 de agosto. Uma das participantes, a GEMÜ do Brasil completou o inventário de Emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE) com auxílio de uma consultoria ambiental especializada e certificada.
Com base nas informações obtidas no estudo, foi possível mapear a pegada de carbono (tCO²e) de 2020 da companhia. “Realizamos uma busca no mercado de créditos de carbono até encontrar algo que atendesse nossos interesses morais e éticos, ou seja, padrões de créditos certificados, auditados e controlados por órgãos internacionalmente reconhecidos”, explica o supervisor de Qualidade da GEMÜ do Brasil, Fábio Kuriyama.
Por meio de indicações confiáveis, foi adquirido o acesso à plataforma do Instituto Ekos Brasil, um portal de intermediação de créditos de carbono que se mostra seguro e confiável, e onde os projetos são verificados por uma equipe qualificada, tendo entre eles o projeto socioambiental Ituiutaba Ceramic Fuel Switching Project (https://www.sustainablecarbon.com/projetos/ituiutaba/), que foi escolhido pela GEMÜ.
“Verificamos que esse projeto foi analisado e certificado pelo VERRA, um dos órgãos mais reconhecido mundialmente. Assim, efetuamos a compensação da nossa pegada de 2020 apoiando a iniciativa da Sustainable Carbon.”
“Visto que o aquecimento global é um fato que já vem acontecendo com bastante intensidade, e tende a piorar a cada ano que passa, é imprescindível reduzir ou neutralizar nossos impactos ambientais”, explica o supervisor da GEMÜ. “Se isso não for feito, as futuras gerações serão drasticamente afetadas. Por isso, trabalhamos fortemente para minimizar o nosso impacto no planeta.”
Investimentos em tecnologia na unidade brasileira
A GEMÜ do Brasil também é exemplo de como o investimento tecnológico traz destaque nacional e internacional para o setor industrial. Com transferência de tecnologia direta da Alemanha para sua filial brasileira, nos últimos anos, a unidade consolida sua posição como Centro de Competência Mundial na produção de válvulas de diafragma de vários tipos, incluindo a produção de fertilizantes, indústria siderúrgica e mineração e tratamento de água, entre outras aplicações.
Para alcançar o feito internacional, a companhia submeteu amostras do produto para validação pelo polo de qualidade do grupo, que fica na Alemanha. Depois de diversos testes, conforme o padrão europeu, a planta brasileira foi selecionada para fornecer para todo o mundo.
Nos últimos seis anos, outras trocas de equipamentos e compra de máquinas de última geração, como centros de usinagem, prensas e injetoras de alta tecnologia, de maior controle e rapidez, automáticas e que permitem produção em escala, também foram realizados. Seguiu-se ainda o treinamento de operadores e a reestruturação geral no que diz respeito a layout, armazenamento de matéria-prima, padronização de procedimentos, movimentação de materiais etc.
Helena Carnieri
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