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Eneva fecha o segundo trimestre com Ebitda ajustado de R$ 503 milhões

A atuação pioneira da Eneva, com a oferta de energia a baixo custo e elevada eficiência, segue rendendo resultados financeiros positivos aos seus acionista


Ante o mesmo período do ano passado. Período foi marcado também pelo anúncio de que a empresa fará novas aquisições, por contratos de fornecimento de GNL para indústrias do Maranhão e pela exportação de energia para a Argentina.

A Eneva, empresa integrada de energia que atua da exploração e produção (E&P) de gás natural até o fornecimento de soluções customizadas, fechou o segundo trimestre deste ano com Ebitda —lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização— ajustado de R$ 503 milhões, um crescimento de 33% em comparação ao segundo trimestre do ano passado. Outro destaque do período foi o crescimento de 40% da receita operacional líquida, para R$ 1,35 bilhão, na mesma base de comparação. O lucro líquido da companhia, de abril a junho, foi de R$ 147 milhões, 25% maior do que o registrado no mesmo trimestre de 2021.

— A atuação pioneira da Eneva, com a oferta de energia a baixo custo e elevada eficiência, segue rendendo resultados financeiros positivos aos seus acionistas, além de benefícios socioeconômicos às comunidades onde a empresa atua. No segundo trimestre deste ano, a Eneva ainda deu um salto estratégico, ao ampliar sua capacidade de geração de eletricidade, fechar novos contratos de fornecimento de gás natural e captar recursos em condições ainda mais favoráveis ao caixa da companhia — avalia o CEO da Eneva, Pedro Zinner.

O resultado financeiro da Eneva no segundo trimestre foi motivado, principalmente, pela exportação de energia do Complexo Térmico Parnaíba, no Maranhão, para a Argentina, e pela entrada em operação comercial da última unidade geradora da usina térmica Jaguatirica II, em Roraima. Além disso, as margens fixas das usinas foram ampliadas, o que compensou a redução do despacho no período.

Os contratos bilaterais de exportação de energia para a Argentina possuem períodos de até 1 semana. Esses contratos foram intermediados por um agente comercializador que negocia com geradores termelétricos brasileiros fora da ordem de mérito de despacho e, portanto, disponíveis à exportação. Com isso, a venda de eletricidade da Eneva a outros países passou de 181 megawatt médios (MWm), no início de maio, para cerca de 1,4 gigawatt médio (GWm), no fim de junho.

O Ebitda ajustado e a receita da companhia do trimestre foram positivamente impactados pela entrada em operação comercial da térmica Jaguatirica II no primeiro semestre deste ano. No mês de maio, a terceira e última unidade geradora da usina entrou em operação, de forma que a térmica atingiu sua capacidade instalada de 141 MW.

O segundo trimestre deste ano foi marcado também pela assinatura do contrato de aquisição de dois ativos de dimensões relevantes no mercado brasileiro de energia: a Celsepar e Cebarra, em Sergipe, e a UTE Termofortaleza, no Ceará, com capacidade instalada de 327 MW e contrato de comercialização de energia com a distribuidora do Estado até 2023. No trimestre, a Eneva ainda lançou seu terceiro Relatório Anual de Sustentabilidade, o primeiro auditado.

A Celsepar e Cebarra têm como principal ativo a UTE Porto de Sergipe I, de 1,6 GW de potência, integralmente contratada no ambiente regulado até dezembro de 2044. Esse volume de eletricidade corresponde a uma receita fixa anual de R$ 1,9 bilhão. A aquisição ainda inclui projetos de expansão que podem somar 3,2 GW à capacidade instalada da Eneva.

Além disso, no período, a Eneva fechou acordo de fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) a fábricas da produtora de papel e celulose Suzano e à mineradora Vale, no Maranhão. O insumo será extraído das áreas de concessão da Eneva na Bacia do Parnaíba, onde serão instaladas duas unidades de liquefação de gás, com capacidade total de 600 mil m³/dia de gás.

Outro fato relevante ocorrido no segundo trimestre deste ano foi a conclusão da oferta pública com emissão de 300 milhões de ações, ao preço de R$ 14,00 por ação, que resultou na captação de R$ 4,2 bilhões. Após a operação, a posição de caixa da companhia fechou em R$ 5 bilhões e a alavancagem em 2,2 vezes. A alavancagem é a relação entre a dívida líquida e a geração operacional de caixa, no período de 12 meses, um indicador de comprometimento do caixa com o pagamento de dívidas.

— A Eneva fechou o segundo trimestre deste ano com um perfil financeiro favorável ao seu projeto de expansão operacional e ocupação de novos nichos de mercado. As aquisições realizadas no período e também os novos contratos de fornecimento de gás conferiram ainda mais fôlego à empresa para que persista em sua missão de liderar a transição energética no Brasil— ressaltou o diretor de Finanças da Eneva, Marcelo Habibe.

No segmento de Exploração e Produção, a Eneva fechou o segundo trimestre com produção de 240 milhões de m³ de gás natural — 200 milhões de m³ no Complexo Parnaíba, no Maranhão, e 40 milhões de m³ no campo de Azulão, no Amazonas. Ao todo, as reservas da companhia somam 44 bilhões de m³ de gás e 4,7 milhões de barris de óleo condensado, produzido em Azulão.

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