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Confira as novidades no mercado industrial



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A multinacional americana Johnson Controls, inaugurou sua nova sede no Rio de Janeiro. A mudança de São Cristóvão é estratégica para os negócios futuros da empresa, de acordo com a diretora da divisão de ar condicionado, Mônica Quibáo, que explica que o estado representa 30% do faturamento da companhia na venda de condicionadores de ar no país. O escritório fica em um edifício moderno e de fácil acesso na rua Joaquim Palhares, no centro da cidade.
O executivo Mario Filho reforça esse posicionamento e destaca que na área de sistemas de controle de segurança, é possível notar um crescimento superior a 35% em todas as linhas de negócio no estado. "Temos desenvolvido projetos de envergadura tecnológica no Rio de Janeiro, que não deixam a desejar a qualquer atividade de referência global", ressaltou. Mario informou que a nova sede vai se alinhar melhor ao perfil das operações da empresa e chamou a atenção para o crescimento de oportunidades de vendas para a Petrobras, que hoje é a companhia para qual a Johnson Controls mais fornece sistemas de controle e segurança, não só no Rio de Janeiro, mas também no Espírito Santo.
Os principais mercados no Rio, além de óleo e gás, são entretenimento e infraestrutura. Para o responsável pela divisão de serviços, Adhemar Magrini Liza, os prédios comerciais também são foco da Johnson Controls, o que dá mais sentido ainda à mudança de escritório, de forma a trazer mais conforto aos colaboradores e clientes que visitam a sede da filial. Outro nicho, segundo o gerente da área de soluções para ambientes corporativos, César Folchito, é o segmento farmacêutico, que tem muito potencial para o uso dos serviços da companhia. "Como lidamos diretamente com o corporativo, nosso novo escritório será um ótimo cartão de visitas para potenciais clientes".
A escolha do local demandou um longo estudo, conforme explicou o responsável pela mudança, Josivam Souza, que realizou uma minuciosa pesquisa de viabilidade para definir o melhor escritório entre uma lista de várias possibilidades. "A decisão foi claramente acertada, pois poderemos fazer um melhor aproveitamento do espaço, que tem infraestutura preparada para as tecnologias atuais, além de oferecer mais flexibilidade e otimização dos gastos e estar em uma área comercial com muitos serviços no entorno", concluiu.







Nove entre dez empresas industriais consultadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) planejam investir em 2011. Os investimentos têm como alvo prioritário o mercado interno, que deverá concentrar 77,8% do total. O aumento da capacidade de produção das empresas é a maior motivação para 32,7% dos investimentos programados.
O valor médio dos investimentos previstos para 2011 deverá ser 7% maior do que os executados em 2010.
A pesquisa Investimentos na Indústria, divulgada em 2 de dezembro de 2010, durante o 5º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em São Paulo, mostra que houve um aumento na expectativa de investimento em 2011 em relação ao esperado para 2010. Em 2009, 89,6% das indústrias consultadas projetavam algum investimento para 2010. Agora, 92% das consultadas planejam investir em 2011.
"É um reflexo da retomada do nível de atividade, uma vez que boa parte dos setores já recuperou os níveis de produção pré-crise. As indústrias estão se preparando para atender o crescimento da demanda nos próximos anos", avaliou Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de política econômica da CNI.
Mercado Interno - O mercado brasileiro é o maior alvo das empresas industriais. Segundo a pesquisa, 77,8% das empresas tem como principal objetivo o mercado interno. Do total, 42,8% das consultadas informaram que investirão principalmente para atender o mercado interno e 35% disseram que vão aplicar recursos somente para atender o mercado interno.
O investimento médio deverá ser de R$ 6,8 milhões. Esse valor é 7% maior do que o verificado em 2010, de R$ 6,344 milhões. Na comparação com 2009, o investimento médio de 2010 foi 80% maior. Em 2009, quando o Brasil e o mundo sentiram mais fortemente os efeitos da crise mundial, o investimento médio por empresa foi de R$ 3,5 milhões.
Motivação - O aumento da capacidade produtiva foi a principal motivação apontada pelos empresários para investir em 2011. No entanto, Renato da Fonseca, gerente-executivo de pesquisa da CNI, chama a atenção para os investimentos voltados para a inovação. "Eles devem ser em 2011 o dobro do que foram em 2009, o que mostra a preocupação do setor industrial em melhorar a competitividade e se adequar aos desafios da concorrência internacional", salientou.
A introdução de novos produtos e novos processos produtivos passaram de 15,3% das respostas sobre motivação dos investimentos planejados para 2010, para 30,7% da motivação dos investimentos programados para 2011.
A introdução de novos produtos cresceu de 10,8% na pesquisa anterior para 21,3% na atual edição. Já a introdução de novos processos produtivos passou de 4,7% para 9,4%.
Execução - Dos investimentos programados para 2010, 61,4% foram realizados como foram planejados em 2010, 46,3% dos investimentos foram realizados do modo programado. Outros 37,5% foram realizados parcialmente. Apenas 0,3% do total de investimentos foram adiados para 2011 e 0,8% adiados por tempo indeterminado ou cancelados.
Das empresas que não realizaram o investimento em 2010 ou adiaram parcialmente, 39,9% foram devido à reavaliação da demanda ou ociosidade elevada. A incerteza econômica foi o motivo para 36,2%. Outros 31,9% foram adiados ou cancelados por conta de dificuldades com a burocracia.
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 12 de outubro de 2010, com 454 empresas de todos os portes. Foram entrevistadas empresas de todos os setores e estados.








A Pentair, Inc. (NYSE: PNR), líder global em produtos e sistemas para água, assinou em 17 de dezembro um contrato preliminar para a aquisição da Hidro Filtros do Brasil, empresa líder na fabricação de filtros e elementos filtrantes para aplicações domésticas e industriais, atuando no Brasil e países vizinhos. A Hidro Filtros passará a se denominar "Pentair Hidro Filtros" e estará posicionada dentro da Pentair Residential Filtration, uma divisão da Pentair.
"A aquisição da Hidro Filtros fortalece nossa posição no mercado de filtração de água na América Latina, uma região chave para o crescimento da companhia", afirma Alok Maskara, presidente da Pentair Residential Filtration, LLC. "A Hidro Filtros, uma empresa altamente respeitada por ser inovadora, oferece um extenso portfólio de novas soluções para melhoria da qualidade da água no Brasil e países vizinhos." Com a aquisição da Hidro Filtros, a Pentair estará melhor posicionada para acompanhar as tendências do mercado e melhor servir os clientes na América Latina através de canais ampliados, uma organização de vendas mais forte e capacidade produtiva local.
"A proposta de valor de nossas empresas juntas é significativa", adiciona Cláudio Chaves, diretor da Hidro Filtros. "A fusão da Hidro Filtros com a Pentair nos permitirá atender aos clientes com um extenso portfólio, oferecendo uma ampla gama de produtos certificados de alta qualidade, através de uma rede de distribuição ampliada."
A Hidro Filtros está localizada em Caxias do Sul (RS), onde também se situa sua planta. A empresa emprega aproximadamente 150 colaboradores e registrou receita superior a US$ 12 milhões nos últimos 12 meses. Os termos da negociação não foram divulgados e espera-se que a transação seja concluída no início de 2011.







MercadoCom o objetivo de aumentar a capacidade produtiva da fábrica da Anchieta de 1.300 para 1.600 veículos por dia, a Volkswagen do Brasil está iniciando a operação das novas instalações de pintura da unidade de São Bernardo do Campo (SP). Dessa forma, a capacidade total de produção da Volkswagen do Brasil chegará a 3.500 veículos por dia.
A obra faz parte do plano de investimentos da empresa no período de 2010 a 2014, que prevê aportes de R$ 6,2 bilhões no País para o aumento da capacidade de produção e a ampliação da linha de veículos da marca.
Além de investir em equipamentos, a Volkswagen contratou em 2010 um total de 1.300 novos funcionários. Desse total, 600 foram para a fábrica da Anchieta, sendo a metade para as novas instalações da área da pintura. A empresa conta com o total de 23.000 colaboradores, número superior em 23% ao número de empregados de 2006.
"Estamos executando as ações necessárias para atender ao crescimento da demanda de veículos no Brasil.
A partir de 2014, pretendemos vender um volume anual de 1 milhão de carros no País, em um mercado total que deverá chegar a 4 milhões de unidades", afirma o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall.
Maior participação nas operações do grupo - A importância da Volkswagen do Brasil para as operações mundiais do Grupo Volkswagen vem aumentado. O Brasil responde atualmente por 17% das vendas totais. "Dessa forma, temos um papel muito importante na nova fase de globalização tecnológica do grupo, que tem o objetivo de alcançar a liderança mundial no mercado automobilístico em 2018.
Nessa nova fase, a empresa deverá iniciar a implementação de um processo de maior conexão tecnológica entre os produtos desenvolvidos no Brasil e o que existe de mais moderno dentro do grupo Volkswagen em todo o mundo, explica Schmall. A mudança se baseará na utilização de plataformas, plataformas eletrônicas e conjunto motriz desenvolvidos pela companhia globalmente.
"Como parte dessa estratégia de crescimento da marca no Brasil e no mundo, estamos planejando um total de 23 lançamentos no País", anuncia Schmall. "As novidades vão tornar a nossa linha de produtos mais moderna, competitiva e mais atraente para os consumidores", declara o presidente da Volkswagen do Brasil.
Resultados de 2010 - Mantendo sua trajetória de crescimento sustentado, a Volkswagen do Brasil atingiu a produção de aproximadamente 832 mil veículos em 2010, o que representa aumento de 8% em comparação com o ano anterior. Em relação a Mercadoprodução de 2006, o volume previsto para 2010 representa um crescimento da ordem de 40% sobre o total daquele ano.
As vendas totais da empresa, entre automóveis e comerciais leves, fechou o ano de 2010 com um volume superior em aproximadamente 5% ao total registrado em 2009. Especificamente no mercado de automóveis, as vendas da empresa registra o mesmo volume de 2009, enquanto as vendas de comerciais leves atingem um crescimento da ordem de 72%. "Com a renovação do portfólio de produtos, consolidamos nossa posição no mercado brasileiro com produtos modernos, com design inovador e que foram aprovados por nossos consumidores", afirmou Schmall.


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