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Mf - Edição Especial Filtech - Mercado

Confira as novidades no mercado industrial


Volkswagen e Toyota devem anunciar novos investimentos bilionários em SP
Marca alemã pode fazer novo carro de entrada em Taubaté; japonesa quer fazer seu primeiro SUV brasileiro em Sorocaba
Em poucas semanas Volkswagen e Toyota devem anunciar novos investimentos bilionários no Estado de São Paulo. É o que foi apurado junto a algumas fontes após declarações de Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo. Ela afirmou que nas próximas duas semanas o governador João Doria irá viajar à Alemanha para o anúncio de investimento no Estado de "uma empresa alemã do setor", e depois seguirá para o Japão pelo mesmo motivo, "mas não vou adiantar quais são as empresas", disse. A secretária divulgou a informação em sua participação na cerimônia de inauguração do 27º Simea – Simpósio de Engenharia Automotiva, realizado pela AEA no Novotel Center Norte, na capital paulista.
Ambos os investimentos devem ser acima de R$ 1 bilhão, valor mínimo para que possam ser enquadrados no IncentivAuto, programa criado no início deste ano pela gestão Doria para incentivar fabricantes de veículos no Estado de São Paulo, que prevê a concessão de descontos de ICMS que começam em 2,5% para empresas que investirem R$ 1 bilhão, com geração de no mínimo 400 empregos, e vão subindo gradativamente até 25% de isenção para quem aportar acima de R$ 10 bilhões – caso da GM, primeira a aderir ao IncentivAuto, logo após ameaçar fechar ou reduzir suas duas fábricas no Estado.
Volkswagen - A Volkswagen deverá ser a primeira a fazer o anúncio do novo investimento, possivelmente antes do fim de agosto. Espera-se que o aporte seja feito em Taubaté (SP), a fábrica da empresa no Brasil que até agora recebeu a menor parte do programa em curso de R$ 7 bilhões para o período 2017-2020, aplicado principalmente para introduzir a plataforma global MQB nas plantas de São Bernardo do Campo (SP), onde são produzidos sobre esta base o hatch Polo e o sedã Virtus, e São José dos Pinhais, que este ano começou a fazer o SUV T-Cross.
Em Taubaté hoje são montados Gol, Voyage e Up! e é esperado que lá seja feito o investimento para produzir um novo modelo de entrada para substituir o Gol, que até poderá ter o mesmo nome, mas será um carro com arquitetura completamente diferente da atual. Antes disso, contudo, a plataforma MQB poderá chegar a Taubaté na forma de um SUV pequeno baseado no Polo, segundo informa o jornalista Fernando Calmon em sua coluna desta semana.
Toyota - O anúncio de novo investimento da Toyota deverá ser feito um pouco mais adiante, entre setembro e outubro. O mais provável é que o aporte seja destinado a ampliar a fábrica de Sorocaba (SP) para produzir lá o primeiro SUV nacional da empresa, possivelmente a partir de 2021. Não se sabe ainda se será uma variante do Yaris já fabricado lá ou a introdução de modelo sobre a plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture) – sobre a qual já é feito o SUV compacto C-HR, que na Europa e Japão também tem versões com powertrain híbrido.
A Toyota informou já ter feito recentemente investimentos de R$ 600 milhões e contratado funcionários temporários para elevar a capacidade da fábrica de Sorocaba de 108 mil para 160 mil veículos/ano em três turnos, mas no mês de agosto encerrou o terceiro turno devido à queda de exportações para Argentina e deverá produzir cerca de 120 mil unidades das linhas Etios e Yaris, ambos com carrocerias hatch e sedã. Inaugurada em 2012, a planta foi projetada com possibilidade de ampliações que podem dobrar e até triplicar seu tamanho.
A Toyota está em fase final do investimento de R$ 1 bilhão – também candidato ao IncentivAuto – na fábrica de Indaiatuba (SP), onde já começou a produzir nova geração do sedã médio Corolla sobre sua plataforma global TNGA. O carro será lançado mês que vem em versões com novo motor 2.0 com injeção direta de combustível produzido em Porto Feliz (SP) e powertrain híbrido elétrico-flex importado do Japão – será o primeiro híbrido bicombustível etanol-gasolina do mundo e o primeiro modelo deste tipo produzido no País.
Fonte: Automotive Business

 

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BMW, Ford, Honda e VW concordam em produzir carros menos poluentes nos EUA
Quatro grandes fabricantes de veículos – BMW, Ford, Honda e Volkswagen – concordaram voluntariamente em produzir veículos mais eficientes e menos poluentes a partir do chamado de uma coalizão formada por 13 estados dos Estados Unidos que planeja continuar com reduções anuais das emissões de gases poluentes em veículos de passeio e comerciais leves até 2026, em uma proposta que se opõe ao que planeja o governo de Donald Trump.
Pelo acordo, as montadoras preveem melhorar a eficiência energética média (consumo) de sua frota em 3,7% ao ano em seus modelos fabricados a partir de 2022. Com isso, as empresas aumentariam a economia média de combustível das novas frotas para quase 21 quilômetros por litro em 2026.
"A Califórnia e uma coalizão de estados juntamente com essas fabricantes estão liderando a busca por políticas inteligentes que tornam o ar mais limpo e seguro para todos. Agora peço ao restante da indústria automobilística que se junte a nós e que o governo (Donald) Trump adote este compromisso em vez de buscar mudanças regressivas das normas", declarou em nota o governador da Califórnia, Gavin Newsom.
O impasse foi gerado em outubro de 2017, quando o governo Trump anunciou que excluiria de seu governo o Plano de Energia Limpa, proposto pela gestão de seu antecessor, Barack Obama. O programa exigia que os estados cumprissem padrões específicos para reduzir as emissões de CO2. Em agosto de 2018, foi proposto dentro desse plano um acordo que estabelecia um programa nacional para limitar as emissões de veículos entre 2012 e 2025, reduzindo as emissões em cerca de 540 milhões de toneladas e totalizando a retirada de 422 milhões de carros das estradas.
O governador Newsom acrescentou que o acordo incentiva a inovação e acelera a transição da frota para veículos elétricos, estimulando a indústria a investir em novas tecnologias de propulsão. A presidente do conselho de recursos aéreos da Califórnia, Mary Nichols, alertou em um comunicado que seu estado continuará trabalhando com as montadoras para implementar esses princípios de eficiência energética e reduzir as emissões de gases, embora "a Casa Branca discorde".
No mês de junho, 17 montadoras, incluindo algumas estrangeiras, pediram à Casa Branca e à Califórnia que trabalhassem juntas em um padrão nacional de emissões, alertando que as incertezas colocam o mercado local em risco.
Fonte: Automotive Business

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