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Mercado

Confira as novidades no mercado industrial


Volkswagen prepara novo plano de investimento para o Brasil
A Volkswagen já trabalha para definir seu próximo plano de investimento para o Brasil. O atual aporte, de R$ 7 bilhões, termina em 2020 e precisará de continuidade para sustentar a expansão que a marca projeta para a região. "Esperamos alta de 9% para as nossas vendas em 2019, mas já começamos janeiro com ritmo superior, com expansão de 10%", conta Pablo Di Si, presidente da companhia para a América do Sul.
Ele acredita que o médio prazo é ainda mais promissor. "Estamos nos preparando para crescimento de dois dígitos", diz. Como suporte à expectativa positiva, ele enumera a melhora na oferta de crédito, as taxas de juros estabilizadas em níveis mais baixos e o aumento da confiança do consumidor. Além disso, o executivo lembra que a Volkswagen tem uma série de lançamentos importantes para o Brasil, a começar pelo T-Cross, primeiro utilitário esportivo produzido pela companhia no País, que deve chegar ao mercado em abril.
Di Si acredita que a produção também deve se sustentar em patamar elevado, com a ajuda das exportações. "No ano passado avançamos 11% sobre 2017", lembra. Segundo o executivo, o mercado argentino começa a se recuperar e, em paralelo, a Volkswagen tem trabalhado no desenvolvimento de outros negócios na América Latina.
O executivo admite que a intenção é aproveitar a maré de crescimento e trabalhar para voltar à liderança em vendas no Brasil, resgatando o legado do Gol, que foi o carro com maior demanda no País por mais de duas décadas. Di Si garante, no entanto, que o plano não é recuperar a posição a qualquer custo. "Não vou sacrificar margens só para ficar em primeiro lugar", conclui.
Fonte: Automotive Business







BASF e Solenis concluem a união dos negócios de químicos para papel e água
Após a aprovação de todas as autoridades competentes, a BASF e a Solenis concluíram a transferência dos negócios de químicos para tratamento de água e processos da parte úmida da fabricação de papel da BASF para a Solenis, conforme anunciado em maio de 2018. A partir de 1º de fevereiro de 2019, o negócio combinado operará sob o nome Solenis, oferecendo maiores recursos em termos de vendas, serviços e produção em todo o mundo. Com vendas proforma de aproximadamente € 2,4 bilhões em 2017 e cerca de 5.200 colaboradores, a empresa combinada tem a capacidade de oferecer um portfólio de produtos expandido e soluções econômicas para os clientes de tratamento de água e papel. A BASF deterá uma participação de 49%; 51% das ações serão de propriedade de fundos administrados pela Clayton, Dubilier & Rice e pela administração da Solenis.
A transação inclui sites de produção e fábricas da BASF do negócio de processos wet-end na fabricação de papel e químicos para água em Bradford e Grimsby, no Reino Unido; Suffolk, Virginia, EUA; Altamira, México; Ankleshwar, Índia e Kwinana, Austrália. A partir da conclusão da transação, a participação da BASF na Solenis seguirá o método de equivalência patrimonial, incluindo sua participação no lucro líquido da empresa no EBIT antes dos itens extraordinários e EBIT para o Grupo BASF (reportado em "Outros").
"A combinação de nossos sólidos patrimônios resulta em um fornecedor global de soluções, focado no cliente, para as indústrias de papel e água. 
Os clientes destas indústrias se beneficiarão da união de nossas forças, levando a uma variedade incomparável e complementar de produtos e serviços, inovações de ponta e know-how", afirma John Panichella, presidente e CEO da Solenis. 
"Unir forças com a Solenis é o passo certo para o negócio da BASF de químicos para tratamento de água e papel manter um crescimento sustentável, permitindo-nos compartilhar o sucesso futuro dessa entidade conjunta promissora. Juntos, forneceremos o mais amplo escopo de produtos e serviços para atender às necessidades da indústria global de papel e água", acrescenta Anup Kothari, presidente da divisão de Químicos de Performance da BASF.







Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi vende 10,7 milhões de veículos em 2018
A Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi encerrou 2018 com vendas globais de 10,7 milhões. Em comunicado divulgado dia 30 de janeiro, o conglomerado franco-nipônico informa que o volume representa avanço de 1,4% sobre o resultado do ano anterior.
Entre as marcas, a Renault viu suas vendas avançarem 3,2% no ano, para um total de 3,88 milhões de unidades, enquanto a Mitsubishi vendeu 1,21 milhão de veículos, alta de 18%. Por sua vez, a Nissan registrou queda de 2,8% das vendas globais ao encerrar 2018 com 5,65 milhões, embora seja este o maior volume entre as três.
A nota destaca ainda que houve uma forte demanda por veículos comerciais leves das marcas, com aumento das vendas para Renault Kangoo, Master e Trafic; Nissan Frontier/Navara e Terra, bem como a Mitsubishi Triton.
Também em 2018, as empresas destacaram a aceleração da produção e vendas de veículos que utilizam a plataforma CMF (commom module family), como Renault Kwid e a picape Nissan Frontier, cuja arquitetura é compartilhada com Renault e Mercedes-Benz. 
O maior uso da CMF faz parte do plano de médio prazo denominado Alliance 2022, na qual a Renault-Nissan-Mitsubishi prevê sinergias anuais no total de € 10 bilhões para o período com o aumento do uso de plataformas comuns, no total de quatro. O objetivo é que a produção delas atinja os 9 milhões de veículos. Já os motores comuns representarão 75% das vendas totais. Além disso, até o final do plano, serão doze novos veículos 100% elétricos lançados, além de 40 veículos equipados com diferentes níveis de direção autônoma.
A aliança informa que desde 2010 vendeu 724,9 mil veículos 100% elétricos, com aumento das demandas por Renault Zoe e Nissan Leaf.
Fonte: Automotive Business

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