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Mercado

Confira as novidades no mercado industrial


Venda de motos cresce 2,2% em março 
Apesar do carnaval e do menor número de dias úteis, a venda de motos em março superou as 86 mil unidades e registrou alta de 2,2% sobre fevereiro. A média diária de emplacamentos subiu de 4,2 mil para 4,5 mil unidades, a mais alta do ano. Os números foram obtidos a partir de dados do Renavam até o dia 28 de março e de estimativas feitas por Automotive Business.
Os emplacamentos do trimestre somaram 257,8 mil unidades, anotando alta de 17,5% sobre iguais meses do ano passado. A recuperação do segmento decorre do aumento da confiança do consumidor, da maior oferta de crédito e do aumento da participação dos consórcios. 
A Honda CG 160, moto mais vendida do País, se aproximou das 74 mil unidades entre janeiro e março de 2019 e cresceu 25,9% na comparação interanual. A segunda colocada foi a Honda Biz 110/125, com 38,3 mil unidades e alta de 21,6%.
Chama atenção a alta nas vendas da Yamaha 150 Crosser, a sexta colocada no ranking geral. Com mais de 6 mil unidades no trimestre, anotou crescimento de 58% sobre iguais meses do ano passado. A transição de ano-modelo e os preços camaradas para a linha 2018 ajudam a explicar a alta. 
Outra Yamaha com aumento importante nas vendas foi a YS 250 Fazer. Com mais de 5,4 mil unidades de janeiro a março, registrou acréscimo de 47% na comparação interanual.
Honda elite caminha para a vice-liderança dos scooters - O ranking dos scooters mostra o Honda PCX 150 com folga na liderança. Teve 5,6 mil unidades no trimestre. O segundo lugar ainda é do Yamaha NMax 160, com 3,4 mil emplacamentos no período. E o recém-lançado Honda Elite 125 atingiu 3,2 mil unidades no acumulado dos três meses. Encostou no segundo colocado e roubou o terceiro lugar do Yamaha Neo 125 (2,8 mil unidades no trimestre). No acumulado até maio o Elite 125 deve tomar também o segundo lugar do NMax.
Fonte: Automotive Business





Vendas de veículos leves crescem 10% no trimestre
Com quase 200 mil carros vendidos, março foi até agora o melhor mês do ano, com desempenho surpreendente considerando que teve menos dias úteis por causa do Carnaval, que na prática reduz o ritmo das vendas por quase uma semana inteira. Conforme números publicados pela Agência Autoinforme, foram vendidos 199.526 veículos leves (automóveis e utilitários), crescimento de 5,1% sobre fevereiro (189.908) e queda imperceptível de 0,3% sobre março do ano passado (200.098).  Na comparação de vendas diárias (9.976 unidades em 19 dias úteis), março também foi o melhor mês de 2019, registrou crescimento de 5,4% em relação a fevereiro (9.469 em 20 dias) e 4,7% em relação ao mesmo mês de 2018 (9.528 com 21 dias). 
O crescimento acumulado no ano agora é de 10% sobre o primeiro trimestre do ano passado. De janeiro a março as vendas somaram 580.184 automóveis e comerciais leves, contra 527.340 no mesmo período do ano anterior. 
GM segue líder isolada - Na participação de mercado por marcas, a GM/Chevrolet segue líder isolada, bem distante das concorrentes, vendeu 36.328 veículos em março e ficou com 18,2% de participação no mercado interno. Volkswagen permanece em segundo (28.820 e 14,4%) e a Fiat em terceiro, com 23.940 carros e 12% de participação. 
A Renault manteve o quarto lugar conquistado este ano, mas melhorou seu domínio de mercado, sua fatia subiu de 8,43% para 9,6%, graças às boas vendas do Kwid, quinto colocado no ranking por modelo. 
A Ford caiu de quinto para o sexto lugar e a Hyundai caiu do sexto para o sétimo, enquanto a Toyota subiu duas posições, ficando com o sexto lugar em março. Já a Honda caiu um posto, ficou em nono este mês, ultrapassada pela Jeep, que pela primeira vez obteve a oitava posição no ranking. 
No acumulado do trimestre, no entanto, a Renault tem 8,8% de participação, mas mantém a quarta posição; a Ford permanece em quinto lugar e a Honda segue na oitava posição.  
Fonte: Agência Autoinforme - Automotive Business





Brasil e México passam a ter livre comércio de veículos leves
O Brasil e México passam a ter livre comércio de veículos leves, sem a cobrança de tarifas ou limitação quantitativa. A medida está prevista no Acordo de Complementação Econômica nº 55 (ACE-55), que regula o comércio automotivo e a integração produtiva entre os dois países desde 2002, e passou a valer a partir do dia 19 de março.
O fim do regime de cotas para veículos leves neste ano estava previsto em acordo firmado em 2015. A partir de hoje, também deixa de vigorar a lista de exceções, que previa regras de origem específicas para autopeças.
"O retorno ao livre comércio automotivo entre Brasil e México é passo importante para aprofundar o relacionamento comercial entre as duas maiores economias da América Latina", disseram, em nota, os ministérios da Economia e das Relações Exteriores.
A partir de 2020, está previsto o livre comércio também para veículos pesados (caminhões e ônibus) e suas autopeças.
"Adicionalmente, o governo brasileiro tem grande interesse em ampliar o livre comércio com o México para outros setores, tanto industriais quanto agrícolas, com a inclusão de matérias sanitárias e fitossanitárias, facilitação de comércio e barreiras técnicas ao comércio, conforme compromisso assumido anteriormente nas negociações do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE-53)", diz a nota.
"Dentro de uma dinâmica de abertura e de aproveitamento do pleno potencial das duas maiores economias da América Latina, o Governo brasileiro pretende retomar as negociações para um acordo mais abrangente de livre comércio com o México, paralisadas desde 2017." 
Fonte: www.revistafatorbrasil.com.br





Fenabrave revê para cima parte das projeções
A melhora no cenário econômico e a maior confiança do consumidor levaram a Fenabrave a rever as projeções de licenciamentos de ônibus, motocicletas e implementos rodoviários. Vendas governamentais, renovação da frota urbana e ampliação da rodoviária levaram a entidade a rever de 22,5 mil para 23 mil a quantidade de ônibus emplacados até o fim do ano. Na comparação com 2018 isso resultará em importante alta de 20,2%.
"Os novos micro-ônibus para o programa Caminho da Escola e a retomada das licitações de transporte nas grandes cidades após as eleições vêm acompanhados de um aumento da demanda de modelos para transporte rodoviário", afirma o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior. De janeiro a março foram emplacados no País 6,2 mil ônibus, volume 71,4% mais alto que no mesmo período do ano passado.
Para as motocicletas, a nova projeção foi corrigida de 1.008.986 para 1.026.850, o que resultará em alta de 9,2% sobre os emplacamentos do ano passado. "Houve uma melhora considerável na aprovação das propostas de financiamento. Até outubro o índice era de 30%. Atualmente está em 40%", afirma o vice-presidente da Fenabrave, Carlos Porto.
"Outro motivo para o aumento da venda de motos é explicado pela mobilidade urbana. Muitos motoristas vêm usando scooters como segundo veículo para fugir dos congestionamentos", recorda Porto.
No acumulado até março foram emplacadas 258,7 mil motos. O total é 17,9% mais alto que o anotado no mesmo período do ano passado. 
Para os implementos rodoviários, a Fenabrave revisou de 48.620 para 52.330 unidades, o que resultará em alta de 17,1% sobre 2018. Segundo a entidade, os fabricantes do setor se esforçam para atender à crescente demanda na mesma velocidade em que cresce o mercado interno de caminhões, o que tem resultado em contratações no setor.
De janeiro a março foram licenciados 14 mil implementos, número 61% mais alto que o de iguais meses do ano passado. Vale dizer que os números de implemento da Fenabrave são diferentes da Anfir, a associação que reúne os fabricantes. Esta última inclui em seus números as carrocerias montadas sobre o chassi do caminhão. Como não são emplacadas, ficam fora das estatísticas da Fenabrave.
Fonte: Automotive Business
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