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Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas

Os avanços em HPLC/ CLAE (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) ao longo das últimas décadas fizeram crescer a necessidade de filtração de amostras e...


Os avanços em HPLC/ CLAE (Cromatografia Líquida de Alta Eficiência) ao longo das últimas décadas fizeram crescer a necessidade de filtração de amostras e solventes antes das análises, para assegurar a remoção de contaminantes particulados, a proteção de componentes dos instrumentos, e a redução de custos de manutenção. Alguns aspectos a serem considerados são:
· Atualmente, as colunas usam resinas com menor tamanho de partículas. As colunas de 60 a 80 µm, que eram consideradas padrão na década de 70, deram lugar a colunas de 8 a 10 µm nos anos 80, as quais foram substituídas por colunas de 3 a 5 µm nos anos 90.
· Se por um lado o uso de partículas de menor tamanho proporciona várias vantagens, como melhor resolução, maior capacidade de separação, e menores volumes de fase móvel, são também mais suscetíveis a um entupimento prematuro por particulados.
· A técnica de HPLC/ CLAE é usada atualmente para enriquecimento, assim como para separação. 
O enriquecimento acentua a habilidade do técnico para detectar componentes da amostra, mas também concentra contaminantes particulados.
· O uso de cromatografia iônica para análises ambientais e outras aplicações analíticas requer dispositivos para preparação de amostras que não introduzam contaminantes inorgânicos.

Evitando Extraíveis Durante Preparação de Amostras
Por todas as razões acima, os filtros de seringas são utilizados rotineiramente para remover contaminantes particula-dos de amostras antes de análises cromatográficas. 
A eficiência destes dispositivos é determinada principalmente pelo fato de remover estes contaminantes, porém sem liberar artefatos indesejáveis (p.ex., extraíveis) no filtrado.
Extraíveis são geralmente resultado da utilização de materiais de construção não recomendados, manuseio inadequado dos dispositivos durante o processo de fabricação, ou por liberação de partículas. 
Deve-se ter atenção especial aos potenciais extraíveis a partir da membrana e do material plástico do dispositivo. As membranas usadas nos filtros Millex da Millipore são testadas exaustivamente para determinar sua compatibilidade com vários solventes grau HPLC/ CLAE. 
Além disso, as membranas foram caracterizadas para tipos de amostras em particular (veja abaixo).
Os materiais dos filtros Millex recomendados para preparação de amostras em HPLC/ CLAE são construídos a partir de polietileno de alta densidade (PEAD), um material com baixo nível de extraíveis, e que é compatível com os solventes normalmente utilizados nestas técnicas.

Escolhendo a Membrana Adequada

Diferentes membranas apresentam compatibilidade química diferente. Em geral, um tipo de filtro não será adequado para todas as aplicações. A tabela abaixo apresenta um resumo de informações chave sobre compatibilidade das membranas Millipore apropriadas para seu uso.


Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas

 

Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas

 

Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas

 

Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas

 

Escolha do Tamanho Adequado do Filtro 
Os filtros Millex para preparação de amostras de HPLC/CLAE são disponíveis em 3 diâmetros, para atender a vários tipos de amostras: 4 mm (volume de filtração aproximado 1 mL; volume residual <10 µL); 13 mm (volume de filtração aproximado 10 mL; volume residual <25 µL); e 25 mm (volume de filtração aproximado 100 mL; volume residual <25 µL). 

Minimizando a Adsorção de Proteínas
Os filtros Durapore apresentam a mais baixa adsorção dentre os filtros disponíveis, o que os torna a opção ideal para análise de amostras contendo proteínas. O filtros LCR apresentam ampla compatibilidade química e baixa adsorção a proteínas. 

 

Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas


Vantagens dos Filtros Millex Certificados para HPLC/ CLAE
Cada lote de filtros Millex-LCR é certificado para baixos níveis de extraíveis e para assegurar performance consistente. Em dois testes separados, acetonitrila e água são filtrados usando estes dispositivos e o filtrado é analisado por HPLC. 
As análises não devem mostrar picos com intensidade superior a 0,004 AU (após o volume frontal da coluna –V0 ) a 214 ou 254 nm. Os volumes filtrados são: 0,25 mL para filtros de 4 mm; 0,5 mL para filtros de 13 mm; e 1 mL para filtros de 25 mm. 

Filtros de Seringas em PTFE Hidrofílico com Ampla Compatibilidade Química
Os Millex-LCR são os únicos filtros para seringas disponíveis comercialmente com uma membrana em PTFE hidrofílico. Os resultados a seguir demonstram os testes juntamente com o material que mais se assemelha (polipropileno) aos utilizados pelos fabricantes P e W. 

 

Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas

 

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Filtros para Seringas em PTFE Hidrofóbico
Os filtros Millex com membrana Fluoropore foram comparados com dispositivos de outros fabricantes com membranas em PTFE hidrofóbico. 

 

Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas

 

Preparação De Amostras Para Análises Cromatográficas


Filtros de Seringas em PVDF
Os filtros Millex com membrana Durapore foram comparados com dispositivos de outros fabricantes com membranas de PVDF. Como o PVDF é um material de baixa adsorção de proteínas, as análises foram conduzidas com água a 280 nm, o que é habitual para análise de amostras contendo proteínas. 

 

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Condições Experimentais
O estudo incluiu 4 fabricantes de filtros de seringas de 25 mm, onde somente os filtros Millipore estão identificados. Por questão de anonimato, os outros fabricantes foram identificados como P, N, e W.
Os fluidos extraídos (filtrados) e os brancos de solventes (100 µL) foram analisados sob condições de gradiente de fase móvel. As condições iniciais foram mantidas por 2 minutos (água 100% de um sistema Milli-Q® da Millipore) e então alteradas linearmente por 20 minutos com acetonitrila 100%, as quais foram mantidas por 5 minutos, antes de voltar às condições iniciais (por 3 minutos), e então mantidas por mais 5 minutos (total de 35 minutos).
Foram testados 3 filtros de cada fabricante. 
O primeiro mililitro de eluente foi coletado de cada filtro por um período de 5 minutos. Os 3 extratos foram reunidos e então analisados. As análises de HPLC/ CLAE foram realizadas utilizando-se uma coluna Waters Symmetry® (C18, 5 µm, 3,9 mm x 150 mm) em um sistema gradiente Waters de HPLC/ CLAE, que consiste de 2 bombas Waters 510, um injetor automático Waters 717, e um detetor de comprimento de onda variável Waters 490. O controle e a aquisição de dados foi realizada utilizando-se um software Waters Millennium® , versão 3.2. As linhas de base dos cromatogramas foram compensadas para facilitar a análise visual. Todos os dispositivos foram analisados a 214 e 280 nm, exceto para os filtros de PVDF com baixa ligação de proteínas, os quais foram analisados somente a 280 nm, conforme rotina para amostras que contém proteínas.

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